Introdução:
A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra ocorrida devido pretensões imperialistas entre 1914 até 1918, com conflitos principalmente em regiões européias.
Antecedentes:
Nas últimas décadas do século XX, o mundo assistiu à explosão de uma Guerra Civil na Iugoslávia que resultou no desmantelamento desse país e no surgimento da Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina, como nações independentes. O conflito entre sérvios, croatas e bósnios irrompeu em função das diversas étnicas, religiosas e políticas existentes entre eles. As pretensões imperialistas ganharam profundos contornos a partir de 1870, pois, nessa época, a Europa Ocidental e também os Estados Unidos expandiram sua política econômica e organizaram poderosos impérios, devido à concentração de capitais procedentes do monopólio e da fusão das empresas. As indústrias pesadas exigiram a união das empresas, a fim de garantirem maiores lucros e bons preços. Por esse motivo, tornou-se acirrada a disputa de mercadoria e de fontes de matérias-primas. Desde o Congresso de Viena, em 1815, a preocupação dos principais paises europeus passou a ser a busca da estabilidade internacional. Para isso, as nações buscaram o prestígio nacional e o fortalecimento militar, mantendo constante vigilância para impedir o crescimento das forças contrárias e a formação de alianças entre países afins. Esta inquietação ocorria mediante o "equilíbrio de poder". Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas nações nasceu a rivalidade. E desta, a Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para a eclosão da guerra. Abaixo, as mais importantes: A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo. A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha. A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica. O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.
A competição entre as nações européias pela conquista de territórios coloniais que atuassem como mercado consumidor de seus produtos e fornecessem matérias-primas intensificou-se no final do século XIX e começo do século XX. Sob o imperador Wilhelm II, a Alemanha estava disposta a assegurar uma influência política compatível com seu poderio econômico. Assim, desafiou a supremacia mundial da Grã-Bretanha e ameaçou a França, que não se esquecia da perda das regiões de Alsácia e Lorena durante a Guerra Franco-prussiana. A Áustria se propunha a impor limites à influência conquistada pela Sérvia e à ameaça que este país representava diante dos territórios eslavos. A Rússia, por sua vez, desconfiava dos objetivos políticos da Alemanha e da Áustria. Todos esses temores alimentaram a corrida armamentista que transformou a Europa em um barril de pólvora. O pavio foi aceso por ocasião do assassinato do herdeiro do trono austríaco, o arquiduque Francisco Ferdinando, em Sarajevo. Era o início do conflito que transformou o continente europeu em um inferno, no qual se digladiaram as forças dos Impérios centrais (Alemanha, Áustria e Turquia) contra os exércitos da Inglaterra e da França. Em seguida, outras nações ingressaram no combate. A Alemanha lançou uma ofensiva em grande escala que foi contida pelos franceses e a frente oeste caracterizou-se pela guerra de trincheiras, na qual milhares de soldados morriam ao tentar avançar em uma pequena área do território inimigo. No conflito, foram utilizadas novas armas, como gases letais, bombardeios e tanques. Como a frota inglesa detinha o controle do mar, os alemães partiram para a ofensiva submarina. Na frente oriental, a Rússia mergulhava no caos: o czar foi obrigado a renunciar em maio de 1917 e o governo provisório que o substituiu optou por prosseguir a guerra. Em outubro do mesmo ano, no entanto, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotski, derrubaram o regime e retiraram a Rússia do conflito. Surgia o primeiro Estado socialista. O ingresso dos Estados Unidos favoreceu os aliados que aos poucos derrotaram a Alemanha e os países que a apoiavam. Na conferência de paz de Paris, que terminou com o Tratado de Versalhes, o mapa da Europa foi redesenhado sob o princípio das nacionalidades, proposto pelo presidente norte-americano Woodrow Wilson.
Comentário:
começou em 1914, terminou em 1918, a penetração dos americanos para o ataque dos alemães. Foi feita por paises do mundo inteiro.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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